Abuso e assédio sexual: ex-conselheiro tutelar em MG entra na mira do MP
Ministério Público informou que há "indícios de crime" após análise preliminar de denúncia. Crimes teriam ocorrido em Divinópolis, no Centro-Oeste do estado
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Siga noO Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) informou na noite desta sexta-feira (14/3) que constatou “indícios de crime” após análise preliminar da denúncia recebida contra um ex-conselheiro tutelar de Divinópolis, no Centro-Oeste de Minas Gerais. O profissional é acusado de abuso e assédio sexual dentro da sede do Conselho Tutelar na cidade.
Conforme o MPMG, as diligências para a apuração do caso começaram depois que a Promotoria de Justiça ouviu uma menor de idade e a mãe dela. A partir desses depoimentos, o caso pode se tornar um processo criminal, segundo o órgão. O ex-conselheiro deixou o cargo a pedido em dezembro do ano passado, conforme apurado pela reportagem.
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O vereador Matheus Dias (Avante) expôs o caso em pronunciamento na Câmara Municipal nessa quinta-feira (13/3), quando disse ter recebido em seu gabinete, há algumas semanas, uma ligação anônima de um homem que relatou o suposto crime.
De acordo com informações obtidas pelo vereador junto ao próprio Conselho Tutelar, os casos de assédio e abuso eram reiterados e envolveram mais de uma vítima. Nesse sentido, o EM também apurou que as denúncias começaram a ser recebidas pelo Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente há cerca de um mês e incluem acusações de tentativa de beijo forçado, além da troca de mensagens e fotos íntimas.
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“A Promotoria de Justiça de Divinópolis, com atribuição na Defesa da Criança e do Adolescente, já havia recebido uma representação do próprio Conselho Tutelar antes da exposição do caso pelo vereador. Após ouvir a menor e sua mãe, e identificar indícios de crime, o promotor de Justiça encaminhou o caso para a Promotoria de Justiça Criminal, que apura os fatos para as devidas providências”, disse o MPMG em nota à reportagem.
A assessoria da Polícia Civil confirmou o recebimento da denúncia em 19 de fevereiro e que um procedimento foi instaurado para investigar o caso. A instituição policial não deu mais detalhes.
O Conselho Tutelar responde administrativamente à Secretaria Municipal de Governo. A reportagem entrou em contato com a prefeitura de Divinópolis, mas a assessoria direcionou a demanda para o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente. No entanto, as ligações não foram atendidas, e a mensagem de WhatsApp não foi respondida até o fechamento desta publicação.
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