Minas é o terceiro estado do país em acidentes causados por choque elétrico
O Brasil registrou um aumento de 11% nos acidentes elétricos em 2024, com 2.373 casos e 759 mortes
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Minas Gerais registrou 184 acidentes relacionados à rede elétrica em 2024, ocupando o terceiro lugar no ranking nacional, atrás de São Paulo e Paraná. Os dados são da Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade (Abracopel), que apontou um crescimento de 11% nessas ocorrências em todo o país.
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O levantamento mostra que 2.373 acidentes foram registrados no Brasil, resultando em 759 mortes um aumento de 12,6% em relação a 2023. Os casos de choque elétrico passaram de 986 para 1.077, enquanto os incêndios causados por curto-circuito e sobrecarga subiram de 963 para 1.186, um crescimento de 23,16%.
O engenheiro eletricista da Cemig, Demetrio Aguiar, destaca que muitos desses acidentes podem ser evitados com medidas simples. “A eletricidade não tem cheiro, cor ou forma, e qualquer descuido pode causar tragédias. A aproximação de objetos metálicos à rede elétrica já é suficiente para provocar choques graves”, alerta.
Outro fator de risco é o uso de fios e cabos elétricos de baixa qualidade, que podem provocar curtos-circuitos e incêndios. “Evitar esses materiais e manter a instalação elétrica em boas condições são atitudes essenciais para a segurança”, reforça Aguiar.
A construção civil é um dos setores que mais registram acidentes elétricos, devido às tarefas realizadas próximas à rede de média tensão, como a reforma de telhados e a construção de segundo e terceiro pavimentos. Especialistas recomendam que seja observada uma distância mínima de 1,5 metro em relação à rede de distribuição para evitar riscos.
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Além disso, profissionais que utilizam cabos de rolo de pintura feitos de alumínio ou outros materiais condutores de eletricidade, bem como aqueles que manipulam vergalhões, telhados e calhas, devem redobrar a atenção durante o manuseio para prevenir acidentes graves.
