EMERGÊNCIA

Dengue: Uberlândia passa dos 6 mil casos e tem maior número de mortes em MG

Cidade do Triângulo Mineiro já registra sete mortes pela doença e tem feito ações para combater a proliferação do mosquito Aedes aegypti

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Uberlândia, no Triângulo Mineiro, ultrapassou a marca de 6 mil casos confirmados de dengue neste ano e segue como a cidade com maior número de mortos em Minas Gerais. São sete óbitos em decorrência da doença. Em virtude da escalada dos números, o município decretou situação de emergência.

De acordo com levantamento da Secretaria estadual de Saúde, Uberlândia atingiu 6.062 casos da doença e tem 6.071 notificações de dengue. Além das sete mortes confirmadas, há outras 14 sendo investigadas.

Por mais cinco meses a cidade segue em estado de emergência, o que, segundo a Prefeitura, dá maior facilidade de manobras para o combate ao mosquito Aedes aegypti.

O estado de emergências permite ações como a contratação por tempo determinado de profissionais para o sistema municipal de saúde, especialmente agentes de controle de endemias, a compra de insumos e materiais, além da entrada forçada, com apoio da autoridade policial, em imóveis públicos e particulares, no caso de situação de abandono ou recusa de pessoa em permitir o acesso quando a entrada se mostrar fundamental.

O Executivo informou que segue as diretrizes do Plano de Contingência, da Vigilância Epidemiológica, com as estratégias de manutenção/ampliação das salas de hidratação para prevenir complicações e internações, intensificação da aplicação de inseticida nas vias públicas para eliminar o mosquito, reforço das ações de combate ao Aedes aegypti e mobilização da população para intensificação das medidas de proteção individual.

No dia 10 de março, o Governo de Minas anunciou a antecipação do repasse de R$ 900 mil para combate à dengue em Uberlândia. A informação foi dada durante visita do secretário estadual de Saúde, Fábio Baccheretti, à cidade.

"Solicitamos R$ 1,4 milhão (para combate) e o adiantamento dos R$ 900 mil vai contribuir com nosso trabalho, principalmente com o custeio das salas de hidratação, que atualmente é feito com recurso próprio, e ajudar com as ações de prevenção e educativas", pontuou à época o prefeito Paulo Sérgio (PP).

Nos últimos meses também foram promovidos mutirões, chamados de "Sabadões da Saúde", em que a população troca materiais com potencial de acúmulo de água por litros de leite e outros itens de alimentação da cesta básica.

Na última ação, no início de março, foram eliminados 9.122 criadouros do mosquito Aedes aegypti, o que levou à troca por 704 litros de leite e 1,5 tonelada de alimentos.

Dengue em casa

Só neste ano, três pessoas da família do aposentado Gilvani Sousa tiveram dengue. Morador do Bairro Morumbi, ele contou que retirou cinco pneus antigos de seu quintal. "Eu tive dengue ano passado. Estou com 72 anos, não dá para ficar pegando essas doenças. Entreguei (os pneus) para a prefeitura quando fizeram ação no meu bairro", contou.

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