Influenciadora mineira é presa em operação nacional contra jogos de azar
Prisão ocorreu em Manhuaçu. Outros dois mandados foram cumpridos em Minas
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Uma influenciadora digital é investigada por promover jogos de azar em Manhuaçu, na Zona da Mata mineira. Ela foi alvo de mandados de prisão e busca e apreensão nesta quinta-feira (20/3) durante uma operação nacional da Polícia Civil do Ceará. Sua identidade não foi divulgada.
Durante a ofensiva, policiais cumpriram mandados na Bahia, no Maranhão e no Ceará. Em Minas, além da influenciadora, mais duas pessoas tiveram a prisão preventiva decretada.
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Na casa da investigada, foram apreendidos carros de luxo, equipamentos eletrônicos, relógios, óculos e bolsas de grife. Segundo a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), a influenciadora usava as redes sociais para divulgar plataformas de apostas não regulamentadas, incentivando seguidores a participar dos jogos.
A delegada Thais da Silva Orofino, responsável pela operação em Minas Gerais, explicou que as plataformas divulgadas pela investigada oferecem a modalidade de caça-níqueis online, prometendo prêmios altos em pouco tempo.
“No entanto, essa prática é ilegal no Brasil, conforme a Lei de Contravenções Penais, devido aos riscos financeiros para os participantes e à falta de controle sobre as operações da plataforma”, esclareceu.
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Operação Gizé
A operação, deflagrada pela Polícia Civil do Ceará, teve como objetivo cumprir mandados contra produtores de conteúdo digital suspeitos de promover e divulgar jogos de azar. Os investigados também são acusados de lavagem de dinheiro.
As apurações começaram em maio de 2023, após os suspeitos publicarem vídeos e imagens simulando ganhos em plataformas de cassino online. Além de usarem perfis de teste para enganar seguidores, as investigações indicam que eles faziam parte de uma rede de influenciadores que negociava diretamente com chefes e gerentes das plataformas, indicando outros produtores para a divulgação dos jogos.
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Segundo a Polícia Civil do Ceará, os suspeitos eram remunerados de diferentes formas: recebiam pagamentos pela divulgação das plataformas, bônus por novos cadastros e comissões sobre os valores apostados pelos usuários. Nos últimos três anos, essas práticas movimentaram grandes quantias de dinheiro.
