MG: força-tarefa apreende celulares usados por facções dentro dos presídios
Objetivo da operação é enfraquecer a comunicação das facções criminosas com detentos do sistema prisional
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Siga noDez aparelhos celulares foram apreendidos dentro de penitenciárias por todo o estado durante a Operação Velóna, realizada nesta sexta-feira (21/3) pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado de Minas Gerais (Ficco-MG). O objetivo da ação é enfraquecer as facções criminosas comandadas de dentro do sistema prisional.
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O nome da operação foi nome inspirado na palavra grega para "agulha". A ação marca o início de uma série de trabalhos do Ficco-MG junto à Polícia Penal de Minas Gerais para desarticular organizações criminosas atuantes dentro e fora dos presídios mineiros. A força é formada pelas policiais civil, militar e penal e pela Polícia Federal, e trabalha de forma descentralizada.
As buscas que resultaram na apreensão dos celulares foram ralizadas em 27 detentos que estavam lotados em penitenciárias de Nova Lima, Contagem, Ribeirão das Neves e São Joaquim de Bicas, na Grande BH; em Uberaba, no Triângulo Mineiro; em Juiz de Fora e em Ubá, na Zona da Mata.
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O uso de aparelhos celulares nos presídios é proibido pela Lei de Execução Penal, que limita o acesso de detentos a meios de comunicação.
"A apreensão dos celulares é um passo fundamental no combate ao crime organizado, uma vez que esses dispositivos são frequentemente usados por detentos para manter comunicação ilegal com o mundo externo", informou a PF.
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