Um homem, de 21 anos, foi preso por tráfico de drogas durante uma operação policial no bairro Boa Vista, em Itamonte, no Sul de Minas, na noite desse sábado (22/3).
Durante a ação, a polícia apreendeu seis tabletes de maconha, dois telefones, rolo plástico para embalar droga, pinos vazios e 300 papelotes de cocaína. Na sexta-feira (21/3), crianças foram hospitalizadas depois que ingeriram cocaína achando que era doce em uma escola municipal de Itamonte.
Segundo o boletim de ocorrência, uma denúncia levou a polícia até o endereço do suspeito. No local, os militares perceberam que o indivíduo saía de dentro do imóvel, conversava com pessoas na rua e voltava para dentro da casa.
Em determinado momento, a polícia abordou o homem, que foi flagrado com dois papelotes de cocaína e um celular. Questionado, ele admitiu que havia mais drogas dentro do imóvel. O material foi localizado dentro do quarto dele.
O homem ainda afirmou que vendia cada papelote de cocaína a R$ 30. A droga foi apreendida e o traficante recebeu voz de prisão.
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Papelotes de cocaína levados por criança para dentro de escola em Itamonte
PMMG/DivulgaçãoNa sexta-feira (21/3, crianças de 4 e 5 anos tiveram acesso à cocaína quando uma colega de 4 anos levou 16 papelotes, achando que era doce, para uma escola municipal de Itamonte.
A Polícia Militar de Minas Gerais informou que uma professora chamou a corporação após ouvir duas alunas dizendo que o “papelzinho” que uma colega tinha dado estava ruim. Quando a professora pediu para a criança mostrar o que a amiga lhe deu, a menina mostrou um objeto parecido com um papelote de droga.
A professora perguntou à menina e ela disse que os pacotes estavam na casa do pai e que ele havia dado para ela. A criança e o “papelzinho” foram levados para a diretoria. Depois, a professora encontrou mais seis pacotes na mochila e nove debaixo da cadeira. Segundo a polícia, sete pacotes estavam cheios e lacrados, e nove estavam parcialmente usados.
Antes da chegada da Polícia Militar, o pai da criança teria ido até a escola e, ao perceber que a droga havia sido encontrada, tomou um dos papelotes da mão de uma coordenadora e fugiu. Até a publicação desta matéria, ele ainda não havia sido encontrado.
As crianças foram encaminhadas para atendimento hospitalar e os exames toxicológicos confirmaram que nenhuma delas apresentava a substância no organismo.
Pouco depois, o tio da criança também esteve no local, discutiu com duas conselheiras tutelares e levou a sobrinha embora. Ele foi detido e liberado após assinar um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO).
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Em entrevista ao Estado de Minas, a avó da criança negou a versão apresentada nos registros policiais e afirma que a família tem sofrido ameaças e ela teme um linchamento.
“Quero pedir investigação, quero que tudo seja investigado. Quero que seja investigada a minha casa, a escola, todo mundo que trabalha na escola. Eles falaram e eu tive que ficar quieta”. Zunaide Madeira, de 52 anos, sugere que a droga tenha sido levada por outra criança ou que já estivesse na escola, e não que tenha sido encontrada com a menina.