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ARBOVIROSES

'Quase normal', diz secretário de Saúde de Minas sobre dengue no estado

Estado registra 36 mil casos confirmados e 27 mortes, mas pico já passou, avalia Fábio Baccheretti. "2025 não vai ser um ano epidêmico"

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Depois de dois anos consecutivos de epidemias de dengue, o secretário de Saúde de Minas Gerais, Fábio Baccheretti, avaliou que o cenário da doença em 2025 no estado foi "quase normal" e que o período de pico já ficou para trás.

Durante coletiva de imprensa nesta terça-feira (1º/4), ele afirmou que a situação das arboviroses –doenças transmitidas por mosquitos– foi positiva em comparação a anos anteriores, apesar da circulação simultânea de três sorotipos do vírus.

“O balanço é de que o ano de 2025 foi muito positivo para as arboviroses. O que nos preocupa ainda são os três sorotipos circulando ao mesmo tempo. Mas podemos dizer que 2025 não vai ter sido um ano epidêmico, e sim um ano quase normal de doenças vinculadas ao Aedes aegypti”, declarou.

  

Até esta terça, Minas registrava 36.050 casos confirmados de dengue, com 27 mortes e outras 64 em investigação, conforme dados do Painel de Monitoramento de Arboviroses da Secretaria Estadual de Saúde (SES-MG).

O Triângulo Mineiro foi a região mais afetada, concentrando 75% dos óbitos. Em Uberlândia, cidade com 713 mil habitantes, foram mais de 7.210 casos confirmados e oito mortes. Uberaba registrou o mesmo número de óbitos, levando ambos os municípios a decretar situação de emergência.

Drones e capacitação ajudam no controle

Entre as estratégias adotadas pelo estado para conter a proliferação do mosquito, Baccheretti destacou o uso de drones no monitoramento de focos do Aedes aegypti. Segundo ele, a iniciativa trouxe bons resultados. “Mais de 80% do estado já foi mapeado e o número de focos reduziu”, garantiu.

Além disso, ele ressaltou que melhorias na capacitação dos profissionais de saúde contribuíram para a diminuição da gravidade dos casos. “Tivemos menos casos graves, menos internações no CTI e menos óbitos do que nos anos anteriores. Então, é um preparo positivo”, avaliou.

Risco continua

Apesar da redução dos casos, o secretário reforçou a importância da prevenção e dos cuidados contínuos. Ele alertou que a queda nos números não significa que o risco tenha desaparecido.

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“É importante lembrar que cada cidadão deve reservar um tempo para cuidar do próprio espaço, já que 85% dos focos do mosquito estão dentro das nossas casas. São ações individuais com um impacto coletivo significativo. O risco da dengue ainda não acabou”, destacou Baccheretti.

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