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Marido de mulher que pulou de prédio por medo de ser morta se entrega em MG

Pablo Henrique de Oliveira Rodrigues estava foragido desde que a Justiça decretou sua prisão preventiva em março. Tentativa de feminicídio ocorreu em Contagem

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O marido de Jhenipher Sabriny Gonçalves Oliveira, de 31 anos, que pulou de um prédio em Contagem, na Grande BH, para não ser esfaqueada por ele, se entregou à polícia nesta terça-feira (8/4). Pablo Henrique de Oliveira Rodrigues, de 32 anos, estava foragido desde que a Justiça decretou sua prisão preventiva em 7 de março.

O suspeito foi ouvido na Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher de Contagem, informou a Polícia Civil, acrescentando que detalhes da investigação serão repassados em coletiva à imprensa na manhã desta quarta-feira (9/4). O inquérito policial apura o suposto crime de tentativa de feminicídio.

A Justiça de primeira instância, ao decretar a prisão, lembrou que, segundo consta nos autos, no dia 12 de fevereiro, na residência do casal, Pablo, em um momento de agressividade, exigiu que a vítima entregasse a ele a quantia de R$ 10 mil, proveniente do trabalho que ambos realizavam.

Diante do histórico de uso de drogas por parte do companheiro e temendo por sua integridade física, Jhenipher tentou dissuadi-lo. Nesse momento, Pablo, munido de uma faca de churrasco, a ameaçou de morte dizendo: “Agora vou fazer melhor, vou te matar aqui e nunca mais vou ter problemas com isso”.

“A vítima, em um ato de desespero e buscando escapar da iminente agressão, pulou da janela do apartamento, situado no segundo andar do edifício, sofrendo diversas fraturas em decorrência da queda. Mesmo após o ocorrido, o investigado continuou a proferir ameaças, inclusive durante o trajeto para o hospital, buscando intimidá-la para que não o denunciasse”, lembrou o juiz Elexander Camargos Diniz, da Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Contagem. Ele acrescentou que a decisão assinada no início de março, na qual a prisão preventiva foi decretada, decorreu da necessidade de proteger Jhenipher. 

“Mesmo internada no Hospital da Baleia, a vítima continua sendo alvo de ameaças por parte do investigado, que comparece diariamente à unidade de saúde para intimidá-la, conforme relatado no inquérito policial”, completou o magistrado na ocasião.

Nesta terça-feira, na porta da delegacia, o advogado de Pablo, Glauber Henrique Pereira de Paiva, em entrevista à TV Alterosa e a outros veículos de imprensa, afirmou que tentará obter a soltura de seu cliente e apresentou a versão dele sobre a discussão ocorrida antes da queda de Jhenipher do prédio.

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“Agora, haverá uma audiência de custódia, e a defesa vai tentar revogar a prisão preventiva para que ele possa responder em liberdade. (...). Houve uma discussão entre eles, sem agressão física ou ameaças. Em certo momento, ela estava na janela, pendurada, quando decidiu se jogar. Ele falou para a Jhenipher não fazer isso, mas ela pulou e gritou por socorro”, alegou.

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