Os dois acusados pelo assassinato de Brunna Letycia, ocorrido em janeiro de 2024, em Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira, irão a júri popular. A decisão foi tomada nesta terça-feira (15/4) pela juíza Joyce Souza de Paula, que também determinou que os réus permaneçam presos preventivamente até o julgamento.

Brunna foi morta de forma brutal no Bairro Previdenciários. Segundo as investigações, seu corpo foi colocado dentro de uma mala e, em seguida, os acusados tentaram incinerá-lo no Bairro Milho Branco.

Os réus são Herick Patrick Soares Dornelas e Renata Alexandre Sant Ana. Conforme a denúncia oferecida pelo Ministério Público, a vítima foi chamada pelo casal para um encontro. No local, houve um desentendimento entre Herick e Renata por causa da presença de Brunna.

Segundo o MP, Herick estava tomado pelo ódio e por ciúmes. Renata teria incitado Herick, que esganou e matou Brunna, e, na sequência, continuou a barbárie. A Promotoria sustenta que o crime foi cometido por motivo torpe, com emprego de asfixia e mediante dissimulação.

Por esse homicídio qualificado, os réus podem ser condenados a penas de seis a 20 anos de reclusão. Além disso, os dois também vão responder por ocultação de cadáver, com pena prevista de 1 a 3 anos de prisão e multa.

Na mesma decisão, a juíza negou o pedido das defesas para que os acusados aguardassem o julgamento em liberdade. A data do julgamento ainda não foi definida.

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