O sexo oral pode proporcionar uma intensa sensação de prazer para quem recebe, estimulando zonas erógenas muito sensíveis. Essa prática permite explorar a genitália do parceiro(a) de maneira íntima e sensual, o que pode aumentar a excitação e a intimidade entre os envolvidos. Muitas pessoas relatam atingir orgasmos mais intensos e satisfatórios com o sexo oral.

 

 

Apesar dos benefícios, o sexo oral também apresenta alguns riscos que não podem ser ignorados. O principal é a possibilidade de transmissão de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), como sífilis, gonorreia, clamídia e até mesmo o HIV. Isso ocorre porque a boca, garganta e lábios podem conter pequenas feridas ou lesões que permitem a entrada de patógenos.

 

A sexóloga e terapeuta sexual, Tamara Zanotelli, explica que o hábito pode trazer riscos à saúde, uma vez que existe contato entre mucosas, ausência de preservativo e a ingestão de fluídos corporais. “O esperma pode conter o vírus do HIV, Hepatite B e outros diversos agentes patógenos infecciosos. Além disso, precisamos lembrar da presença de bactérias na boca que ao interagirem com o esperma acabam aumentando a probabilidade de infecções em lesões de boca, gengiva ou garganta”, diz.

 

Além do problema já conhecido das ISTs, Tamara frisa que existe a possibilidade de alergia ao líquido. “É incomum, mas existe. As reações variam desde uma irritação leve ao choque anafilático”, explica.

 



 

Enquete

 

A atriz Deborah Secco parou a internet mais uma vez com uma declaração um tanto polêmica sobre suas preferências sexuais. Já conhecida por falar sem rodeios sobre suas aventuras na cama, desta vez a celebridade revelou no programa Surubaum, do canal Gioh no Youtube, que nunca cuspiu esperma durante o sexo oral e que engole o líquido com o maior prazer. O Sexlog, site de sexo e swing da América Latina, promoveu uma enquete com mais de 3 mil usuários e descobriu que 36% deles também já ingeriram o líquido pelo menos uma vez.


O que as pessoas acham desta prática no sexo oral? Proibido é mais gostoso?

Para 66% dos entrevistados na enquete promovida pelo Sexlog, o fato de engolirem seu esperma deixa a transa mais excitante. Já 18% disseram que não gostam quando isso acontece e 16% afirmaram que são indiferentes nessa questão.

Os motivos para que a maioria se excite ao ver seu esperma sendo ingerido são diversos. Para Tamara, existe uma mistura de elementos que vai desde a cultura de macho-alfa, poderoso, até o papel que a pornografia exerce sobre o que esperamos ou achamos excitante. “Não podemos esquecer, também, da intimidade. Esse momento é o ápice da cumplicidade e intimidade. Pode não ser para todos os casais, mas para muitos é visto até como o amor.  A cereja do bolo é porque tem um gostinho do proibido. Mas, no final, o que vale é o jogo justo. Se for bom para todos, por quê não?”.


Deus me livre! Mas quem me dera! Será?


A revelação de Deborah Secco fez os apresentadores Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso caírem na gargalhada. Com eles, estava também a atriz Fabiana Karla. Os três afirmaram que nunca engoliram esperma durante o sexo oral e as duas mulheres chegaram até a reagir com certo nojo. 


Segundo a pesquisa do Sexlog, elas não estão sozinhas. Isso porque 48% dos respondentes afirmaram que nunca fizeram isso durante o sexo oral nem pretendem.  Enquanto apenas 9% disseram que ainda não o fizeram, mas tem vontade de experimentar. Já 36% contaram que engoliram esperma uma vez e não gostaram.


Tamara alerta para que as pessoas não se deixem levar apenas pelo momento e se esqueçam do que vem pela frente. “Antes de fazer isso, é importante ter o status de saúde da pessoa com quem você vai se relacionar, se comunicar com ela, avisar o que é bom e o que não é. A prioridade é o respeito mútuo, principalmente porque o assunto envolve saúde”, finaliza.


 



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