Ao comentar a vitória do presidente eleito da Argentina Javier Milei, o ex-presidenciável Ciro Gomes (PDT) voltou a criticar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em suas redes sociais, Ciro afirmou que a eleição do ultraliberal foi influenciada por ideologias dos Estados Unidos e ao que chamou de "lulopetistas" e "kirchneristas", referência a Lula e a ex-presidente da Argentina Cristina Kirchner.
"A vitória do populismo moralista de direita na Argentina é claro produto do fracasso do populismo incompetente e corrupto que a governa por detrás de um discurso falso de esquerda e de identitarismo vesgo. Há um jogo complexo de causas, antigas e recentes", disse Ciro Gomes.
Para ele, a falta reformas institucionais, políticas e econômicas são algumas das causas pela vitória de Milei.
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"Há a falta de manejo correto da economia. Mas há, sem dúvida, o peso decisivo do lixo ideológico exportado dos EUA e importado acriticamente por lulopetistas e kirchneristas. Acordemos enquanto é tempo!!!", completou.
A vitória do populismo moralista de direita na Argentina é claro produto do fracasso do populismo incompetente e corrupto que a governa, por detrás de um discurso falso de esquerda e de identitarismo vesgo. Há um jogo complexo de causas, antigas e recentes. Há o comodismo de não…
— Ciro Gomes (@cirogomes) November 20, 2023
Vitória de Milei
O economista Javier Milei (La Libertad Avanza) foi eleito presidente da Argentina nesse domingo (19/11). Ele derrotou o governista e atual ministro da Economia, Sergio Massa (Union por la Patria). Parlamentar desde 2021, Milei se tornou um fenômeno político polêmico no país nos últimos anos, com propostas como a dolarização da economia, a privatização de estatais e o fechamento do Banco Central. O presidente eleito também já anunciou ideias como a permissão à venda de armas e órgãos humanos.
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Autoproclamado “libertário”, Milei é frequentemente comparado com outros políticos da direita radical, como o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump e o ex-chefe do Executivo Nacional Jair Bolsonaro.