Um hospital de campanha - com profissionais de saúde - procedente da Jordânia, o primeiro do tipo desde o início da guerra, entrou nesta segunda-feira (20) em Gaza, bombardeada sem trégua por Israel há 45 dias, informaram fontes médicas do território palestino.

Quarenta caminhões com material para o hospital e 170 profissionais da saúde e técnicos jordanianos entraram em Gaza pelo Egito, através da passagem de Rafah, único ponto da fronteira com Gaza que não é controlado por Israel.

Segundo o movimento islamista Hamas, que governa o território palestino, os bombardeios israelenses deixaram quase 30.000 feridos em Gaza e 13.000 mortos, incluindo muitas crianças e mulheres.



"O hospital será instalado em Khan Yunes", sul da Faixa de Gaza, "pois a situação é catastrófica nos hospitais do sul, que recebem centenas de feridos a cada dia devido aos bombardeios aéreos e de artilharia", declarou à AFP Mohammed Zaqut, diretor-geral dos hospitais da Faixa de Gaza.

A guerra começou após o ataque sem precedentes do Hamas em território israelense no dia 7 de outubro, quando 1.200 pessoas, a maioria civis, foram assassinadas.

Como represália, Israel prometeu "aniquilar" o Hamas e bombardeia sem trégua o território

Vários hospitais foram atingidos pelos bombardeios. Israel alega que o Hamas utiliza os centros de saúde para armazenar armas e planejar ataques, o que o movimento islamista nega.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) descreveu o Hospital Al Shifa, o maior da Faixa de Gaza, como uma "zona de morte".

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