Um refém israelense mantido pelo Hamas em Gaza morreu, informaram o kibutz onde ele morava e uma associação de familiares neste sábado (9), depois que o movimento islamista palestino alegou que ele havia morrido durante uma tentativa fracassada de resgate.
Sahar Baruch, de 25 anos, é a mais recente vítima fatal confirmada entre dezenas de israelenses e estrangeiros feitos reféns durante os ataques do Hamas em 7 de outubro no sul de Israel.
Beeri, o kibutz (comunidade agrícola) que faz fronteira com Gaza onde Baruch vivia, e o Fórum Israelense para Reféns e Familiares Desaparecidos afirmaram em uma declaração conjunta que ele foi "assassinado".
"É com profunda dor e o coração partido que anunciamos o assassinato de Sahar Baruch", diz o comunicado. Ele foi "sequestrado de sua casa por terroristas do Hamas e levado para Gaza [...] e assassinado lá", acrescenta.
No início desta semana, Israel afirmou que 138 reféns permanecem em Gaza, dos cerca de 240 levados em 7 de outubro durante ataques nos quais as autoridades israelenses afirmam que quase 1.200 pessoas morreram, a maioria civis.
Os bombardeios de retaliação de Israel e a ofensiva terrestre contra o Hamas mataram pelo menos 17.490 pessoas em Gaza, a maioria delas mulheres e crianças, de acordo com o último relatório do Ministério da Saúde do território controlado pelo Hamas.
Na sexta-feira, o Exército israelense afirmou que dois soldados ficaram feridos em uma operação de resgate de reféns, na qual nenhum dos cativos foi libertado.
O Hamas afirmou que combatentes de seu braço armado, as Brigadas Ezedin al Qassam, "conseguiram frustrar uma tentativa israelense de libertar um refém israelense" e registraram "um refém morto".
O Hamas divulgou um vídeo que mostra o corpo de um homem, identificado como Sahar Baruch. A AFP não conseguiu verificar de forma independente a sua autenticidade.