Kanye West já elogiou Hitler em outras ocasiões -  (crédito: Jean-Baptiste Lacroix / AFP)

Kanye West já elogiou Hitler em outras ocasiões

crédito: Jean-Baptiste Lacroix / AFP

Kanye West voltou a proferir opiniões antissemitas nesta sexta-feira (15/12). Em um discurso desequilibrado, em Las Vegas, o rapper atacou os judeus, se comparou a Adolf Hitler e a Jesus Cristo e criticou o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump.


Leia também: Matthew Perry, o Chandler de 'Friends', morreu de efeitos agudos de quetamina

 

Na transmissão no Instagram feita pela usuária YesJulz, o rapper ainda diz que a indústria farmacêutica fez dele o rosto da bipolaridade para lucrar com a venda de medicamentos.

 

"Eu ainda mantenho alguns judeus perto de mim. Como empresários? Não. Só deixo fazerem minhas joias", disse ele, num discurso de ódio contra os judeus, que durou quase dez minutos. "Quem faz os hospitais? São os -sionistas. É o que eu estou tentando contar para vocês. Jesus Cristo, Hitler, Ye [seu pseudônimo]-patrocinem isso."

 

 

"Eu estava lidando com um advogado de divórcio e expliquei para ele qual era o meu problema. E a resposta dele foi, 'se você continuar com essa retórica antissemita, você não vai poder ver seus filhos", afirmou em outro momento.

 

"Eu não poderia ter uma opinião, ou não poderia ver meus filhos. Vocês sabem com quem estão mexendo? Eu sou um intermediário de Deus."

 

O rapper também dirigiu sua atenção à indústria farmacêutica, que ele acusa de explorar sua imagem.

 

"Eu nem sou bipolar. Tenho traços de autismo desde o acidente. Eles vão vir para cima com aquela maldita medicação, nos fazer vender opioides para eles. Eles me fizeram o roso da bipolaridade. Ok, indústria farmacêutica, cadê meus royalties?"

 

Leia também: Deputado detona granadas em reunião de conselho na Ucrânia; veja vídeo

 

A transmissão aconteceu enquanto Kanye gravava para seu novo álbum, "Vultures", durante um evento em Las Vegas. O álbum deveria lançar 15 de dezembro.

 

Por fim, o artista afirmou que não votará em Donald Trump nas próximas eleições, caso não liberte Larry Hoover, um líder de uma gangue preso desde 1973, condenado por assassinato, tráfico de drogas e extorsão.