Forças da Somália e dos Estados Unidos mataram esta semana um importante comandante do grupo islamita somali Al Shabab, por quem Washington oferecia uma recompensa de US$ 10 milhões (R$ 49 milhões, na cotação atual), anunciaram as autoridades do país africano.

O grupo Al Shabab, ligado à Al Qaeda, tem combatido o governo somali há 16 anos e controla áreas rurais. Foi incluído pelos Estados Unidos em sua lista de organizações terroristas em 2008.

Maalim Ayman, líder da unidade Jaysh Ayman do Al Shabab, estava sendo procurado pelos Estados Unidos por um ataque a uma base aérea no Quênia em janeiro de 2020, que resultou na morte de três americanos.

"Confirmamos a morte de Maalim Ayman, um alto comandante do Al Shabab, em uma operação conjunta do Exército nacional somali com a ajuda das forças americanas em 17 de dezembro", declarou o ministro de Informação, Cultura e Turismo somali, Daud Aweis, na quinta-feira (21), na rede X.

Este último acrescentou que Ayman era responsável por "planejar múltiplos ataques terroristas letais" na Somália e em países vizinhos.

Após o atentado de 2020 no Quênia, o Departamento de Estado dos Estados Unidos ofereceu uma recompensa de até US$ 10 milhões por informações que pudessem levar à sua captura.

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