Ao menos seis sacerdotes católicos foram detidos pela polícia da Nicarágua entre sexta-feira e sábado (30), o que eleva para 11 o total de clérigos presos desde 20 de dezembro, incluindo um bispo, denunciaram meios de comunicação e opositores nicaraguenses no exílio.
Entre os últimos detidos estão os monsenhores Silvio Fonseca, vigário de família da Arquidiocese de Manágua; Miguel Mántica, da igreja de São Francisco, também na capital; e Marcos Díaz, da diocese de León (noroeste), segundo essas fontes.
Também aparecem na lista os sacerdotes Gerardo Rodríguez, Mykel Monterrey e Raúl Zamora, que prestam serviços religiosos em igrejas de Manágua, informaram veículos de imprensa nicaraguenses editados na Costa Rica.
Estas prisões se somam às do bispo Isidoro Mora e de dois seminaristas em 20 de dezembro, que foram seguidas na última semana pelas do vigário-geral de Manágua, Carlos Avilés, e dos sacerdotes Héctor Treminio, Fernando Calero e Pablo Villafranca.
A polícia nicaraguense ainda não se pronunciou sobre essas denúncias.
Veículos de comunicação como La Prensa, Confidencial e 100% Noticias, que são editados na Costa Rica, citaram em suas denúncias fontes eclesiásticas, as advogadas Martha Molina e Yonarqui Martínez e a ativista de direitos humanos Haydée Castillo, todas no exílio.
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