O número de mortos no terremoto registrado na China na segunda-feira (18), o mais mortal em quase uma década no país, subiu para 148 nesta sexta-feira (22), informou um veículo da imprensa estatal, enquanto as autoridades continuam tentando realojar milhares de desabrigados. 

Ocorrido a quase 1.300 quilômetros ao sudoeste de Pequim, o terremoto deixou pelo menos 117 mortos na província de Gansu, e outros 31 na província vizinha de Qinghai, segundo a agência de notícias estatal chinesa Xinhua. 

O balanço anterior era de 135 óbitos. 

Nessas duas províncias, e em meio a um frio congelante, mais de 139.000 pessoas tiveram de ser levadas para abrigos de emergência, segundo o canal público CCTV. A emissora informou que as equipes de resgate de Gansu "estão agora concentrando todo o seu trabalho em realocar pessoas desabrigadas e em atender os feridos". 

A CCTV disse ainda que as equipes de resgate continuam procurando vítimas sob os escombros na província de Qinghai. 

Quase mil pessoas ficaram feridas durante o tremor de magnitude 5,9, de acordo com o Centro Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês). Desde então foram registrados dezenas de tremores secundários. 

O terremoto foi o mais mortal na China desde 2014, quando um tremor deixou mais de 600 mortos na província de Yunnan, no sudoeste do país.

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