A taxa de desemprego do Brasil recuou ligeiramente e voltou a cair, atingindo 7,5% no trimestre entre setembro a novembro. Segundo dados oficiais divulgados nesta sexta-feira (29), este é o nível mais baixo desde fevereiro de 2015.

O desemprego manteve a tendência de queda, com a oitava redução consecutiva do indicador, registrando 0,1% a menos em relação ao período de agosto a outubro (7,6%), de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

É o menor contingente de pessoas em busca de emprego desde abril de 2015, quando o índice registrou 8,15 milhões, e 539.000 a menos do que há um ano (-6,2%).

O número da população ocupada atingiu um recorde na série histórica, 100,5 milhões, um crescimento de 0,8% no ano (mais de 815.000 pessoas).

O salário médio dos trabalhadores no Brasil aumentou, por sua vez, 3,8% em um ano, atingindo R$ 3.024,00 mensais.

"No trimestre encerrado em novembro, houve a manutenção do trabalho com carteira assinada em expansão, que vem ocorrendo desde 2022. Por outro lado, também observamos o aumento da participação da informalidade, já que a população ocupada informal também cresceu", destacou a coordenadora do IBGE, Adriana Beringuy, em um comunicado.

A taxa da informalidade cresceu para 39,2% da população economicamente ativa - 0,1% a mais do que no trimestre anterior -, o equivalente a 39,4 milhões de trabalhadores informais.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou neste mês que o Brasil está encerrando o ano de forma "excepcional", já que o país "está crescendo, o desemprego está caindo, e os salários estão aumentando".

O último relatório Focus, divulgado pelo Banco Central brasileiro, indicou que o país fechará 2023 com um crescimento de 2,92% em seu Produto Interno Bruto (PIB).

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