O secretário de Estado americano, Antony Blinken, se reunirá neste domingo (7) em Amã com o rei Abdullah II da Jordânia, no âmbito de uma extensa viagem que visa impedir que o conflito no Oriente Médio se alastre e evitar "um ciclo interminável de violência".
Blinken também visitará um centro do Programa Mundial de Alimentos (PMA) na capital jordaniana, de acordo com um alto funcionário dos EUA de sua delegação.
Blinken chegou a Amã na noite de sábado vindo da Grécia, depois de visitar a Turquia.
"Devemos garantir que o conflito não se alastre", disse ele depois de se reunir com o primeiro-ministro grego, Kyriakos Mitsotakis, na cidade de Chania, na ilha de Creta.
"Uma das nossas verdadeiras preocupações é a fronteira entre Israel e o Líbano e queremos fazer todo o possível para garantir que não haja escalada", acrescentou.
O movimento xiita libanês Hezbollah disparou dezenas de foguetes contra o norte de Israel no sábado.
O Hezbollah disse que foi uma retaliação pelo assassinato, por Israel, em Beirute, do número dois do movimento palestino Hamas.
"Queremos garantir que países com ideias semelhantes utilizem os seus laços, a sua influência, as suas relações com alguns dos atores que possam estar envolvidos para manter as coisas sob controle, para garantir que o conflito não se espalhe", afirmou Blinken, citando em particular, o "papel vital" que a Turquia pode desempenhar neste sentido, depois de se reunir com o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, em Istambul, no sábado.
Depois da Jordânia, Blinken viajará no domingo para o Catar, que desempenhou um papel fundamental na trégua que no final de novembro permitiu a libertação dos reféns israelenses detidos pelo Hamas na Faixa de Gaza.
Blinken encerrará o dia de domingo em Abu Dhabi, capital dos Emirados Árabes Unidos.
Na segunda-feira, o secretário de Estado dos EUA viajará para a Arábia Saudita e Israel, onde manterá negociações que, disse, "não serão fáceis".
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