O presidente argentino, Javier Milei, chamou os opositores de “idiotas úteis”, por criticarem seu decreto que modifica mais de 300 normas e leis e inclui uma reforma trabalhista invalidada pela justiça.

“Eles reclamam, chamam de inconstitucional, quando segue a Constituição. Que fique claro que, agora, a responsabilidade é deles (dos deputados e senadores). Eu fiz o que tinha que ser feito", disse Milei, que também mencionou o projeto de lei que enviou ao Congresso, que consiste em mais de 664 artigos com modificações em questões trabalhistas, comerciais, industriais, tributárias, financeiras, energéticas e ambientais.

Tanto o decreto quanto o projeto estão no parlamento para serem analisados. O decreto tem que ser aprovado ou rejeitado em sua totalidade, enquanto o projeto de lei está sujeito a modificações.



"Estou confiante em que a lei irá avançar. Não negociaremos nada, mas aceitaremos sugestões para melhorar", disse o direitista.

Milei concedeu uma entrevista ao retornar de uma visita às bases Marambio e Esperanza, na Antártida argentina, para onde viajou com o objetivo de dar início a um estudo sobre a poluição marinha por plástico naquela região.

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