O Exército israelense negou, nesta quinta-feira (11), ter atacado uma ambulância um dia antes, na Faixa de Gaza, um incidente que matou seis pessoas, incluindo quatro socorristas do Crescente Vermelho palestino, que lhe atribuiu responsabilidade pela agressão.

"Não foi realizado nenhum ataque em Deir El Balah", cidade do centro de Gaza, responderam os militares à AFP, indicando a realização de "uma revisão [dos acontecimentos] com base nos detalhes que lhe foram fornecidos".

O Crescente Vermelho anunciou estas mortes em "um ataque contra uma ambulância [realizado] pelo Exército israelense", publicou na rede social X.

O funeral dos quatro socorristas ocorreu nesta quinta-feira com a presença de seus colegas em Deir El Balah, segundo um jornalista da AFP.

Mais de 120 ambulâncias foram destruídas e 326 trabalhadores da saúde morreram desde o início da guerra, segundo o Ministério da Saúde da Faixa de Gaza, governada pelo movimento islamista palestino Hamas.

O conflito foi desencadeado pelo ataque de comandos islamistas em Israel em 7 de outubro, que deixou cerca de 1.140 mortos - a maioria civis -, segundo uma contagem da AFP com base em dados das autoridades israelenses.

Em retaliação, Israel prometeu "aniquilar" o Hamas e lançou uma operação terrestre e aérea na Faixa de Gaza, que já deixou mais de 23.469 mortos, sobretudo mulheres, adolescentes e menores de idade, segundo o último balanço do Ministério da Saúde do Hamas.

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