O suspeito de atacar uma mulher e suas duas filhas com uma substância química na semana passada, em Londres, provavelmente morreu afogado no rio Tâmisa, informou a polícia britânica nesta sexta-feira (9).
Abdul Ezedi, um homem de 35 anos de Newcastle, nordeste da Inglaterra, é suspeito de ter borrifado em sua ex-companheira, de 31 anos, e nas duas filhas dela, de oito e três anos, uma substância "alcalina", como pode ser a água sanitária, em 31 de janeiro.
O próprio suspeito sofreu lesões graves no rosto durante o ataque, ocorrido no distrito de Clapham, ao sul de Londres.
Desde então, Ezedi estava com o paradeiro desconhecido, embora tenha aparecido em imagens de câmeras de segurança da capital.
A Scotland Yard informou, nesta sexta-feira, que sua hipótese principal é que o homem "morreu" após "entrar" no rio Tâmisa.
A polícia encontrou imagens do homem graças às câmeras de segurança, nas quais aparece caminhando por cerca de 6 km "a passos firmes" na noite do ataque até chegar à ponte de Chelsea, no centro de Londres.
"Não é visto deixando a ponte em nenhuma imagem", informou o comandante Jon Savell, durante uma entrevista coletiva, acrescentando que as imagens o mostraram "debruçado sobre as barreiras" da ponte.
"Nesta época do ano, o Tâmisa tem uma vazão muito rápida" e "é provável que, se entrou na água, não volte a aparecer até dentro de um mês, e não se pode descartar que nunca venha à superfície", acrescentou.
A mulher vítima do ataque continua hospitalizada e pode perder a funcionalidade do olho direito.
Segundo a imprensa britânica, Abdul Ezedi, que teria chegado do Afeganistão em 2016, foi condenado em 2018 por um crime sexual e foi sentenciado a uma pena com direito a sursis.
De acordo com veículos britânicos, Ezedi obteve asilo no Reino Unido após duas tentativas frustradas, depois que um sacerdote disse às autoridades britânicas que ele tinha se convertido ao cristianismo.
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