Musk tem sido alvo de polêmicas desde que comprou a rede social, em 2022, por permitir e até incentivar comentários antissemitas no site -  (crédito: X/Reprodução)

Musk tem sido alvo de polêmicas desde que comprou a rede social, em 2022, por permitir e até incentivar comentários antissemitas no site

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ARACAJU, SE (FOLHAPRESS) - Após dois meses, a ESPN voltou a usar as hashtags do X (ex-Twitter) para interagir com o público em transmissões esportivas. A ordem era da Disney, que estava em briga pública com Elon Musk, dono da rede social.

 

A liberação foi feita na última sexta (16) e as hashtags retornaram em jogos exibidos desde o último sábado (17), como partidas da Premier League, da Inglaterra, e do Campeonato Italiano.

 

O corte de uso da hashtag do X (ex-Twitter) acontecia desde dezembro e era um reflexo da briga entre a empresa de Mickey Mouse com o bilionário americano.

 

Em novembro do ano passado, a Disney suspendeu o pagamento de publicidade para o X. Musk tem sido alvo de polêmicas desde que comprou a rede social, em 2022, por permitir e até incentivar comentários antissemitas no site.

 

A situação se intensificou quando o bilionário da tecnologia concordou com uma postagem no X que acusava pessoas judias alvo de antissemitismo durante a guerra Israel-Hamas de tentarem "impor contra os brancos a mesma lógica de 'nós contra eles' de que eles reclamam" e apoiarem a imigração de "hordas de minorias".

 

"Está aí uma verdade", respondeu Musk. Grupos judaicos compararam a declaração na postagem original a uma crença conhecida como teoria da substituição, uma teoria da conspiração que postula que imigrantes não brancos, organizados por judeus, pretendem substituir os brancos.

 

A publicidade representava cerca de 90% da receita do Twitter antes de Musk comprar a empresa. Hoje, esse número é de 70%, conforme estimativas recentes de mercado divulgadas pelo The New York Times.

 

No mês passado, o X informou aos funcionários que a empresa estava avaliada em US$ 19 bilhões. Isso foi reduzido em relação aos US$ 44 bilhões que Musk pagou.