O movimento libanês pró-Irã Hezbollah afirmou nesta terça-feira que lançou mais de 100 foguetes contra posições militares israelenses, em resposta a um ataque no leste do Líbano que matou uma pessoa na segunda-feira.
Desde o início da guerra entre Israel e Hamas, em 7 de outubro, confrontos diários são registrados entre o Exército israelense e o Hezbollah, aliado do movimento islamista palestino, o que provoca o temor de uma guerra aberta.
O Hezbollah disparou "mais de 100 foguetes Katiusha" na manhã de terça-feira contra duas bases militares israelenses na colina síria de Golã, ocupada por Israel desde 1967, informou o movimento xiita num comunicado.
A operação foi uma "resposta aos ataques de Israel contra nosso povo e nossas cidades, o mais recente perto da cidade de Baalbeck, onde um cidadão morreu", acrescenta a nota.
O Hezbollah afirma que só interromperá os ataques contra Israel em caso de cessar-fogo em Gaza.
O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, advertiu recentemente que mesmo uma trégua em Gaza não afetaria o "objetivo" de Israel de expulsar o Hezbollah da sua fronteira norte, à força se considerar necessário.
Desde o início dos incidentes na fronteira, em 8 de outubro, ao menos 317 pessoas, a maioria combatentes do Hezbollah mas também 54 civis, morreram no Líbano, segundo um balanço da AFP.
Em Israel, ao menos 10 soldados e sete civis morreram nos incidentes na fronteira.