O movimento Hezbollah e seu aliado Amal anunciaram nesta quarta-feira (27) a morte de oito de seus membros em ataques israelenses no sul do Líbano, o que eleva para 16 o número de vítimas neste dia de violência na fronteira.

O partido libanês pró-Irã anunciou na noite de hoje a morte de quatro combatentes e dois socorristas, e o movimento Amal divulgou a morte de dois de seus membros, entre eles um socorrista.

As mortes ocorreram em ataques israelitas em Naqoura e Tayr Harfa, no sul do país, segundo a Agência Nacional de Informação libanesa, que também divulgou um balanço de oito mortos.

Na noite anterior, sete socorristas morreram em um bombardeio contra um centro de emergências de uma associação vinculada ao grupo islamita libanês Jamaa Islamiya, ligado ao Hamas. Vários centros de saúde do Líbano dependem desse tipo de grupo.

O Exército de Israel informou que caças atacaram um complexo militar onde havia "um terrorista importante, que preparava ataques contra o território israelense". O homem "foi eliminado, assim como outros terroristas que estavam com ele".

O Ministério da Saúde libanês denunciou o "novo ataque de Israel contra um centro de saúde, que viola a Convenção Genebra", sobre a proteção de civis e trabalhadores humanitários.

O Hezbollah respondeu lançando foguetes contra o município de Kiryat Shmona, no norte de Israel, onde equipes de emergência relataram a morte de um trabalhador de 25 anos que não morava na cidade.

Desde o começo da guerra com o Hamas na Faixa de Gaza, a fronteira entre Israel e o Líbano é cenário de trocas de disparos quase diárias entre o Hezbollah e tropas israelenses.

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