A Justiça da Rússia anunciou, nesta sexta-feira (29), que mais uma pessoa acusada de envolvimento na organização do atentado reivindicado pelo grupo Estado Islâmico foi detida no país.

Há exatamente uma semana, indivíduos armados abriram fogo no Crocus City Hall, uma casa de shows nas imediações da capital russa, antes de incendiarem o recinto.

As autoridades russas atualizaram o balanço para 144 vítimas fatais, e detalharam que muitos feridos seguem hospitalizados.

Desde então, quatro supostos atiradores foram detidos, além de diversos suspeitos de colaboração com o atentado.

Hoje, um nono suspeito, Nazrimad Lutfulloi, foi preso, informou a assessoria de imprensa dos tribunais de Moscou. Ele é originário do Tajiquistão, uma ex-república soviética da Ásia Central, assim como os supostos atiradores.

As autoridades não detalharam o suposto papel que o nono suspeito desempenhou, mas o acusam de "terrorismo", assim como os quatro supostos atiradores, um crime punível com prisão perpétua.

Sua prisão preventiva foi decretada até 22 de maio, podendo ser prorrogada.

O grupo Estado Islâmico confirmou hoje a prisão de quatro de seus integrantes, os quais considera autores do atentado.

Apesar desta clara reivindicação jihadista, as autoridades russas insistem em apontar um vínculo com a Ucrânia, país com o qual trava um conflito militar há mais de dois anos.

bur/lpt/mab/mb/rpr/ic

compartilhe