Brasileira Grazielle Tavares levou um soco na boca que a deixou ferida; ela também levou um chute na barriga  -  (crédito: Arquivo pessoal)

Brasileira Grazielle Tavares levou um soco na boca que a deixou ferida; ela também levou um chute na barriga

crédito: Arquivo pessoal

A Universidade do Minho, em Portugal, decidiu 'anular' a suspensão dada a um estudante português que agrediu com um soco e um chute uma colega brasileira. É o que revela o Blog do Vicente, do Correio Braziliense.

 

"Quase cinco meses depois de levar um soco na boca e um chute na barriga dentro da Universidade do Minho, a brasileira Grazielle Tavares teve a certeza de que a impunidade fala mais alto em Portugal, país que escolheu para fazer seu mestrado em Comunicação Social", diz Vicente Nunes.

 

O jornalista informa que o "Conselho Disciplinar da universidade decidiu acobertar o português João Bernardo Mendes, sancionando a misoginia e a xenofobia dentro de suas instalações. Ele havia confessado a agressão a Grazielle — 'Dei-lhe um soco na boca' —, mas acabou não sendo punido como deveria, abrindo espaço para que outros casos de violência venham a ocorrer dentro da instituição."

 

 

Segundo Vicente Nunes, o "relatório do Conselho Disciplinar é bizarro: primeiro, diz que o português agressor seria suspenso das aulas por um mês; depois, suspende, também por unanimidade, a suspensão por 12 meses. Ficou o dito pelo não dito."


E explica: "ocorre que, daqui a 12 meses, o curso de mestrado em que Grazielle e português estão matriculados já terá acabado. Ou seja, a Universidade do Minho recorreu a uma aberração para justificar o injustificável."

Leia aqui a coluna na íntegra

 

Documento da Universidade do Minho, assinado pelo Reitor

Documento da Universidade do Minho, assinado pelo Reitor, que suspendeu a suspensão de português que agrediu brasileira

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