O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e o primeiro-ministro do Iraque, Mohamed Shia al-Sudani, concordaram nesta segunda-feira (15) em continuar trabalhando na retirada da coalizão anti-jihadista liderada por Washington no país.
A reunião, na Casa Branca, ocorreu em meio ao aumento das tensões no Oriente Médio depois que o Irã, vizinho do Iraque, lançou no fim de semana um ataque aéreo massivo contra Israel, aliado dos Estados Unidos.
A coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos foi formada em 2014 para combater o grupo Estado Islâmico (EI), ano em que os jihadistas invadiram quase um terço do território iraquiano e áreas da vizinha Síria.
Em um comunicado conjunto, Biden e Sudani disseram ter abordado a "evolução natural" da coalizão à "luz do progresso significativo feito em dez anos".
Agora eles abordarão temas como a contínua ameaça do EI, as necessidades de apoio ao frágil governo iraquiano e o fortalecimento das forças de segurança.
"Os dois líderes afirmaram que revisariam esses fatores para determinar quando e como a missão da Coalizão Global no Iraque deveria ser concluída", acrescenta o texto.
O Iraque tem tentado se manter afastado das tensões regionais seis meses após o início do conflito entre Israel e o movimento islamita Hamas.
Grupos armados ligados ao Irã, incluindo alguns baseados no Iraque, têm realizado ataques contra instalações americanas, principal aliado de Israel.
Os Estados Unidos atualmente têm cerca de 2.500 soldados no Iraque e 900 na Síria como parte da coalizão.
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