A Universidade Columbia, em Nova York, nos Estados Unidos, é o epicentro dos protestos contra a destruição da Faixa de Gaza por Israel após o ataque do grupo terrorista Hamas, em 7 de outubro de 2023. Yale, NYU e Harvard também são ocupadas por protestos de, em sua maioria, estudantes.
A reivindicação é que as instituições cortem os laços financeiros com Israel, forte aliado dos Estados Unidos.
Columbia teve mais de 100 prisões na última quinta-feira (18/4). A universidade determinou aulas remotas até o final do semestre. De acordo com o calendário acadêmico, o último dia de aula é 29 de abril.
As manifestações eclodiram para fora das instituições, por isso, os portões foram trancados para quem não tivesse a carteira de estudante. Harvard adotou a mesma medida e fechou o parque do coração do campus ao público.
Pelos arredores dos acampamentos no jardim da Universidade de Columbia, os estudantes – entre eles vários estudantes judeus – pedem “Liberdade para a Palestina”, sob a vista de dezenas de policiais.
O acampamento se alastrou e formou uma onda de ocupações em outras universidades. Em Yale, 60 manifestantes, incluindo 47 alunos, foram detidos ontem (22/4) acusados de bloquearem a rua no campus de News Haven, Connecticut.
Ainda em Yale, uma carta em apoio aos protestos reuniu mais de 1,5 mil assinaturas, de alunos, ex-alunos e pais, que defendem também a suspensão de doações às universidades até que a administração se comprometa a não investir em empresas que forneçam armas para o massacre de Israel na Faixa de Gaza.