Os líderes de 18 países, incluindo Estados Unidos, França, Reino Unido, Argentina, Brasil, Colômbia e Espanha, pediram ao grupo islamista palestino Hamas a "libertação imediata de todos os reféns detidos" em Gaza, em um comunicado conjunto publicado esta semana.
"Entre eles estão os nossos próprios cidadãos", diz o texto divulgado pela Casa Branca.
Os reféns foram sequestrados por membros do Hamas durante um ataque brutal em 7 de outubro, que desencadeou a guerra mais mortal da história entre o Hamas e Israel, que quer acabar com o grupo palestino.
"O destino dos reféns e da população civil de Gaza, protegido pelo direito internacional, é motivo de preocupação internacional", segundo o documento.
"Insistimos que o acordo sobre a mesa para libertar os reféns implicaria um cessar-fogo imediato e prolongado em Gaza, o que facilitaria um aumento da ajuda humanitária adicional necessária a ser entregue em toda Gaza, e levaria a um fim credível das hostilidades", dizem eles.
"Apoiamos fortemente os esforços de mediação em andamento para trazer o nosso povo para casa", acrescentam.
Israel estima que 129 das cerca de 250 pessoas raptadas durante o ataque do Hamas permanecem em Gaza, incluindo 34 que teriam morrido, segundo o Exército.
O ataque do Hamas matou 1.170 pessoas, segundo uma contagem da AFP baseada em números oficiais israelenses.
Pelo menos 34.305 pessoas morreram em Gaza durante mais de seis meses de operações de retaliação israelenses, informou o Ministério da Saúde do território governado pelo Hamas nesta quinta-feira (25).
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