O corpo técnico do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Equador "chegaram a um acordo" para um empréstimo de cerca de 4 bilhões de dólares (20,6 bilhões de reais) ao longo de quatro anos, informou a instituição financeira em um comunicado. 

O acordo, alcançado no âmbito do Serviço Ampliado do FMI (SAF), ainda está sujeito à aprovação do conselho de administração do Fundo.

O governo do presidente equatoriano Daniel Noboa solicitou há semanas a abertura de negociações com o Fundo, em meio a uma guerra contra gangues criminosas ligadas ao tráfico de drogas que, como ele reconheceu, "custa dinheiro". 

Para obter recursos, o governo equatoriano vai aumentar a partir de abril o Imposto sobre Valor Agregado (IVA), que passará de 12% para 15%, com o objetivo de arrecadar cerca de 1,3 bilhão de dólares anuais (6,7 bilhões de reais).

As autoridades equatorianas "desenvolveram um plano sólido e começaram a tomar medidas políticas importantes para enfrentar a situação fiscal e de liquidez", afirma Varapat Chensavasdijai, chefe da missão do FMI no Equador, citado na nota. 

"O corpo técnico do FMI saúda os esforços de reforma das autoridades para ajudar a reforçar a sustentabilidade fiscal, preservar a estabilidade macroeconômica e promover uma economia mais forte e inclusiva", acrescentou.

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