Os oito tripulantes, incluindo três civis, que estavam a bordo de um helicóptero militar que se acidentou na quinta-feira (25) na Amazônia equatoriana morreram no acidente, informou o Exército, que devido às condições climáticas não pôde recuperar os corpos.
"Foram localizados os restos mortais da tripulação e passageiros do helicóptero MI171E de matrícula AEE-485, acidentado no setor de Tiwino, província de Pastaza [leste, na fronteira com o Peru]", indicou o Exército em comunicado.
O acidente ocorreu por volta das 09h36 locais (11h36 de Brasília) no setor de Tiwino, quando o helicóptero transportava funcionários da Secretaria Nacional de Gestão de Riscos (SNGR).
O helicóptero, que fazia a rota Shell-Tiwino-Tababoro, realizava operações de apoio à Secretaria Nacional de Gestão de Riscos, transportando alimentos e suprimentos para as comunidades afetadas por inundações, detalhou o Exército, acrescentando que "devido às condições climáticas, a recuperação dos 8 corpos será realizada amanhã, sábado [27]".
No helicóptero estavam o piloto, o copiloto e três mecânicos da força militar, além de três civis.
Antes da descoberta dos corpos, o presidente Daniel Noboa lamentou na rede social X o "trágico acidente sofrido por militares e funcionários públicos que estavam prestando ajuda humanitária na região de Tiwino, em Pastaza".
Mais cedo, a Secretaria de Gestão de Riscos publicou na mesma rede social imagens do helicóptero, cujo modelo e matrícula coincidem com os descritos pelo Exército, durante a entrega de suprimentos.
A secretaria observou: "na aeronave MI 171 [...] realizamos a entrega de Assistência Humanitária a 159 famílias afetadas pelo transbordamento do rio Bobonaza na comunidade Pakayaku".
Em outras fotos, é possível ver militares e moradores descarregando as caixas de ajuda.