A Philips anunciou nesta segunda-feira que aceitou pagar 1,1 bilhão de dólares (5,6 bilhões de reais) para encerrar os litígios nos Estados Unidos, onde enfrenta ações judiciais após ser obrigada a retirar do mercado os respiradores defeituosos para pessoas com problemas de sono.
O grupo neerlandês afirmou em um comunicado que alcançou um acordo com os demandantes "para solucionar o litígio de danos pessoais e a ação coletiva de monitoramento médico para acabar com a incerteza associada ao litígio nos Estados Unidos".
A empresa anunciou a retirada do mercado das máquinas 'DreamStation' para apneia do sono em 2021.
Os pacientes enfrentavam o risco de inalar ou tragar pedaços de espuma tóxica à prova de som, o que poderia provocar irritação e dores de cabeça. O grupo também mencionou um risco "potencial" de câncer a longo prazo.
"O acordo cobre as reclamações apresentadas nos tribunais americanos e as possíveis reclamações apresentadas ao registro do censo", afirmou a empresa.
Segundo os termos do acordo, o pagamento será efetuado em 2025, informou a Philips.
A empresa anunciou em janeiro um prejuízo líquido de 463 milhões de euros (496 milhões de dólares, 2,5 bilhões de reais) em 2023 e a interrupção das vendas nos Estados Unidos de dispositivos respiratórios para a apneia do sono.
O grupo alcançou um acordo em setembro com algumas filiais americanas para encerrar as reclamações por perdas econômicas, mas não havia solucionado as reclamações por danos pessoais ou acompanhamento médico.
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