Dois terremotos atingiram Taiwan nesta terça-feira (2/4), de acordo com Gdacs (sigla em inglês para Sistema Global de Alerta e Coordenação em Situações de Desastre), órgão ligado à Comissão Europeia e à Organização das Nações Unidas. O primeiro tremor teve magnitude 7,5, e o segundo, de 6,5.

 

Relatos colhidos pela agência de notícias Reuters apontam parte de Taipé, capital de Taiwan, ficou sem energia elétrica. Não há, contudo, registro de danos, afirmou o governo da cidade.

 



 

As informações do Gdacs apontam que o primeiro terremoto ocorreu a uma profundidade de 11,4 km. Geralmente, quanto mais próximos da superfície, mais intensos são os tremores. O segundo foi registrado a 11,8 km. Na avaliação da agência, ambos os sismos configuram um "alerta laranja", o que significa que existe uma probabilidade considerável de danos e que medidas preventivas e de preparação devem ser tomadas imediatamente pelas autoridades e populações locais.

 

O tremor também foi sentido no Japão, onde foi registrado com magnitude 7,5, segundo a emissora pública NHK. Foi emitido um alerta de tsunami para as áreas costeiras próximas à província de Okinawa, no sul do país. "Fuja imediatamente", diz um texto publicado pelo veículo.

 

De acordo com a NHK, as ondas atingiram a ilha de Yonaguni, no sudeste do Japão, mas em alturas que, até o momento, não representam risco grave.

 

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A região que compreende Japão, China e Taiwan é frequentemente chamada de Círculo de Fogo do Pacífico, uma área conhecida por sua alta atividade sísmica. Esta zona é caracterizada pela movimentação constante das placas tectônicas, onde várias delas convergem, divergem ou deslizam uma sobre a outra.

 

Esses movimentos tectônicos frequentes resultam na formação de cadeias de montanhas, vulcões ativos e, consequentemente, em alta incidência de terremotos. O Japão, em particular, está localizado na junção de quatro placas tectônicas, tornando o país especialmente vulnerável a terremotos. Além disso, as áreas costeiras do leste asiático também enfrentam o risco adicional de tsunamis desencadeados por terremotos submarinos, o que amplia ainda mais os desafios sísmicos enfrentados por essa região.

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