O Irã reafirmou neste sábado (6) que responderá ao ataque sofrido na segunda-feira por seu consulado em Damasco, atribuído a Israel e no qual morreram sete membros da Guarda Revolucionária.
"A operação [de represália] será realizada no momento oportuno, com a precisão e o planejamento necessários, e com um máximo de danos para o inimigo para que lamente seus atos", assegurou o general Mohammad Bagheri, chefe do Estado-Maior das Forças Armadas iranianas.
"Determinaremos o momento da operação, o tipo da operação e o plano" da mesma, acrescentou.
Durante a semana, o líder supremo iraniano, o aiatolá Ali Khamenei, e o chefe da Guarda Revolucionária, o general Hassan Salami, ameaçaram Israel por esse ataque, que não reivindicou responsabilidade.
No ataque de segunda contra o consulado do Irã em Damasco morreram sete membros da Guarda Revolucionária, entre eles dois altos comandantes, segundo as autoridades sírias e iranianas.
De acordo com o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH), 16 pessoas morreram no total.
O general Bagheri deu suas declarações na cidade de Isfaham durante o funeral de Mohamad Reza Zahedi, de 63 anos, um alto comandante da força Al Quds, a unidade de elite da Guarda encarregada das operações exteriores do regime iraniano.
Segundo o OSDH, Zahedi era o comandante da força Al Quds para os Territórios Palestinos, Síria e Líbano.
Os responsáveis iranianos não deram mais detalhes sobre sua resposta, que gera temores de uma escalada de tensão no Oriente Médio seis meses depois do início da guerra entre Israel e o movimento islamista palestino Hamas em Gaza.
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