O líder do partido conservador islandês Bjarni Benediktsson foi designado primeiro-ministro, nesta terça-feira (9), após um acordo da coalizão no poder depois da renúncia de Katrin Jakobsdottir, candidata à Presidência, anunciou seu partido.

Benediktsson era ministro das Relações Exteriores desde outubro de 2023, depois de ter sido ministro das Finanças de 2017 a 2023 e primeiro-ministro de janeiro a novembro de 2017. 

O líder político, de 54 anos, é também uma figura controversa porque foi citado em vários escândalos, incluindo os Panama Papers, sobre evasão fiscal e lavagem de dinheiro, que eclodiram em 2016. 

Ele também foi acusado de peculato durante a crise financeira na Islândia em 2008.

Benediktsson, cujo Partido da Independência é o primeiro no Parlamento com 16 cadeiras, indicou que a coalizão dos três partidos de esquerda e de direita manterá as prioridades, que são a imigração, a educação, o emprego e a transição energética. 

Sua antecessora, Katrin Jakobsdottir, de 48 anos, anunciou na sexta-feira sua renúncia para concorrer à Presidência nas eleições de 1º de junho. Ela liderava a coalizão desde 2017.

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