Uma centena de estudantes pró-palestinos que invadiram áreas verdes do campus da renomada Universidade de Columbia, em Nova York, foram detidos nesta quinta-feira (18), um dia depois de a sua reitora se defender perante o Congresso de acusações de antissemitismo.

"Os policiais intervieram para garantir a segurança do campus, dos estudantes e dos funcionários. Garantiram que não houvesse violência nem feridos", disse em entrevista coletiva o prefeito de Nova York, Eric Adams.

Em seu protesto contra o conflito na Faixa de Gaza, os estudantes exigiam que a universidade, que possui um programa de intercâmbio com Israel, boicotasse todas as atividades relacionadas àquele país.

As prisões e a retirada de dezenas de barracas de campanha do gramado do campus atraíram outras dezenas de manifestantes, que continuavam enfrentando a polícia na entrada da universidade.

Desde o começo do conflito entre Israel e o Hamas, em 7 de outubro, republicanos acusam diretores de universidades americanas prestigiadas de não fazerem o suficiente para combater o antissemitismo, devido a manifestações de estudantes pró-palestinos.

A polêmica levou à demissão da reitora da Universidade da Pensilvânia, Elizabeth Magill, em dezembro, e da sua colega de Harvard, Claudine Gay, no mês seguinte, após uma audiência polêmica no Congresso.

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