A Justiça britânica rejeitou nesta sexta-feira (19) um recurso do tabloide The Sun, processado pelo príncipe Harry e outras personalidades por coleta ilegal de informações, alegando que a medida poderia atrasar o início do julgamento previsto para janeiro. 

Neste caso, o filho do rei Charles III acusa a NGN, editora do jornal The Sun – que faz parte do império do magnata da imprensa australiano Rupert Murdoch – de coleta ilegal de informações, especialmente através de detetives particulares. 

O grupo editorial rejeitou as acusações e recorreu para que fosse realizada uma investigação antes do julgamento, para determinar se as acusações contra eles ultrapassaram o limite legal. 

Mas em sua decisão, o juiz Timothy Fancourt considerou que este julgamento preliminar poderia "aumentar os custos e atrasar" o processo principal por até dois anos.

Em julho de 2023, o mesmo juiz determinou a abertura de um processo para julgar o caso entre Harry e NGN, mas rejeitou as acusações de interceptação de mensagens telefônicas apresentadas pelo príncipe de 39 anos. 

Dois meses antes, os tribunais também haviam decidido que a NGN seria julgada por coleta ilegal de informações em um processo movido pelo ator Hugh Grant. 

O astro britânico anunciou na quarta-feira que havia chegado a um acordo financeiro com a NGN, encerrando o processo. 

Em dezembro passado, o príncipe Harry conseguiu que outro grupo de mídia, o MGN, editor do Daily Mirror, fosse condenado por hackear mensagens telefônicas. 

O príncipe Harry assinou então um acordo financeiro em fevereiro que encerrou novos processos por coleta ilegal de informações contra o mesmo editor.

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