O CEO da Adidas, Bjørn Gulden, considerou "inexplicável" a quantia que, segundo a imprensa, sua concorrente Nike teria oferecido para assumir o histórico contrato de patrocínio da seleção de futebol da Alemanha.

O CEO disse em uma entrevista à AFP que a marca alemã faria uma oferta com "preço adequado" para tentar recuperar o patrocínio da seleção francesa, que tem contrato com a Nike até 2026, mas declarou que não ultrapassaria um certo limite durante a concorrência que a Federação Francesa de Futebol (FFF) iniciará em breve.

De acordo com o jornal alemão Handelsblatt, a gigante americana Nike chegou a um acordo para pagar pelo menos 100 milhões de euros (R$ 559 milhões na cotação atual) à Federação Alemã de Futebol a partir de 2027, o dobro do que a Adidas paga atualmente.

"A relação custo-benefício é algo que analisamos sempre e se os valores que circulam estão corretos, isso nos parece inexplicável", declarou Gulden.

No momento em que várias federações se preparam para iniciar concorrências para encontrar uma nova fornecedora de material esportivo, a Adidas, que patrocina a seleção alemã há mais de 70 anos, fará ofertas "a um preço que acreditamos ser o certo", disse o CEO, reforçando que não excederia valores "acima disso".

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