Monstros eram, na verdade, abelhas / Imagem meramente ilustrativa -  (crédito: Freepik)

Monstros eram, na verdade, abelhas / Imagem meramente ilustrativa

crédito: Freepik

A família da pequena Saylor Class, de apenas três anos, não acreditou quando ela começou a reclamar que havia monstros em seu quarto, em uma fazenda na Carolina do Norte, nos Estados Unidos. Mas não era fruto da imaginação da garota. O local estava infestado de abelhas, que construíram uma colmeia gigante em cima do quarto da menina. 



A mãe, Ashley, e o marido contam que as reclamações surgiram depois que o trio assistiu ao filme “Monstros S.A.” e, que por isso, acharam que era algo sem importância. Eles tentaram dar um placebo para a menina. “Nós até demos uma garrafa de água para ela, e dissemos que era um spray para monstro, que ela poderia borrifar para afastar qualquer monstro à noite”, lembrou a mãe para a BBC. 



 

 

Mas, nos meses seguintes, as reclamações aumentaram. Foi então que a mãe viu abelhas voando perto do sótão e da chaminé do lado de fora da casa, que tem mais de 100 anos. Ashley logo ligou os pontos: o que Saylor estava ouvindo era o zumbido dos insetos. 



Sabendo disso, ela chamou uma empresa de controle de pragas. Porém o profissional não pode trabalhar no local, uma vez que as abelhas eram de uma espécie protegida no país.  A família resolveu procurar um apicultor. O criador de abelhas logo percebeu que os insetos iam em direção ao assoalho do sótão, que fica exatamente acima do quarto da menina. 

 



Com uma câmera térmica, ele inspecionou as paredes do alojamento de Saylor. O local se iluminou. O apicultor, que foi apelidado pela garota de “caçador de monstros”, havia encontrado uma colmeia gigantesca. Então, a partir de um pequeno buraco localizado na quina da ventilação do sótão, o profissional derrubou a parede, deixando à vista um enorme favo de mel.



“Elas começaram a sair dali como em um filme de terror”, recordou a mãe. Ao todo, foram removidas entre 55 mil e 65 mil abelhas, além de 45 kg de favos de mel. Para preservar os insetos, os animais foram extraídos por aspiração e colocados em caixas. Agora, as abelhas serão transferidas para um santuário. 

 



A família teve que isolar o cômodo com uma tela durante todo o processo, para evitar que as abelhas se espalhassem pela residência. Segundo Ashley, as abelhas e o mel danificaram a fiação da casa. Além disso, apesar de haver um seguro residencial, ele não cobre danos causados por pragas. A estimativa é que o prejuízo causado pelas abelhas chegue à cifra de US$ 20 mil (aproximadamente R$ 102 mil).