Policiais holandeses montam guarda diante dos manifestantes no Rokin que apoiam estudantes pró-palestinos que ocupam a UvA, pedindo que a universidade corte todos os laços com Israel por causa de ofensiva militar em Gaza -  (crédito: Ramon van Flymen / AFP)

Policiais holandeses montam guarda diante dos manifestantes no Rokin que apoiam estudantes pró-palestinos que ocupam a UvA, pedindo que a universidade corte todos os laços com Israel por causa de ofensiva militar em Gaza

crédito: Ramon van Flymen / AFP

Manifestantes pró-palestinos enfrentaram a polícia nesta quarta-feira (8) na Universidade de Amsterdã, o que resultou em 32 detidos, segundo as forças de ordem.

 

Assim como em campi americanos, proliferam-se em universidades europeias protestos para denunciar a operação militar israelense na Faixa de Gaza e pedir às instituições acadêmicas que cortem relações com Israel.

 

 

Policiais agrediram com cassetetes em Amsterdã estudantes que ergueram barricadas e ocupavam um prédio da universidade. Por volta da meia-noite, a polícia havia detido 32 pessoas "por violência, destruição, agressão e incitação", no campus e em uma via importante da capital holandesa que os estudantes bloquearam após serem retirados à força da universidade.

 

 

"Os manifestantes lançaram amônia contra o batalhão de choque", publicou o órgão de segurança na rede social X.

 

Os estudantes iniciaram seu protesto na última segunda-feira, exigindo que a Universidade de Amsterdã corte os laços com Israel. Eles foram removidos pela polícia na manhã de ontem, quando 169 pessoas foram detidas, mas ocuparam à noite outra área do campus.