O advogado panamenho Ramón Fonseca, um dos chefes do escritório de advocacia protagonista dos "Panama Papers", morreu devido a problemas de saúde enquanto aguardava a sentença no julgamento deste escândalo que chocou o mundo em 2016, informou a sua advogada à AFP nesta quinta-feira (9).
"Ontem à noite o advogado Fonseca morreu, estava internado, por isso não compareceu ao julgamento", que começou em 8 de abril, disse Guillermina Mc Donald, advogada do extinto escritório, centro do escândalo que revelou como personalidades de todo o mundo ocultaram dinheiro.
McDonald, que não revelou detalhes sobre as causas da morte, acrescentou que Fonseca, de 71 anos, morreu em um hospital na Cidade do Panamá.
Fonseca e seu colega Jürgen Mossack, nascido na Alemanha, mas residente no Panamá há décadas, criaram o escritório de advocacia panamenho Mossack Fonseca. A Promotoria pediu 12 anos de prisão para cada um deles por lavagem de dinheiro, durante o julgamento, cujas audiências terminaram na Cidade do Panamá em 19 de abril.
Fonseca não compareceu às audiências porque estava hospitalizado, segundo disse o advogado durante o julgamento.
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