O Irã libertou sete membros da tripulação de um navio porta-contêineres de bandeira portuguesa acusado de estar vinculado a Israel, apreendido em 13 de abril no Golfo, anunciou o governo português.
Outras 17 pessoas permanecem a bordo, de acordo com a mesma fonte.
"O governo português informa que sete membros da tripulação do navio apreendido pelo Irã foram libertados hoje", quinta-feira (9), indicou em comunicado o Ministério das Relações Exteriores.
Dos 25 membros da tripulação, os libertados eram cinco indianos, um filipino e um estoniano, acrescentou o comunicado, especificando que uma cidadã indiana já havia deixado o navio, conforme anunciado por Teerã em 18 de abril.
O Irã informou em 27 de abril que considerava liberar os demais tripulantes do porta-contêineres MSC Aries, abordado pela Guarda Revolucionária, que acusava seu armador de estar "vinculado a Israel", inimigo jurado de Teerã.
O Irã acusou o navio de violar "a regulamentação marítima internacional" e afirmou que "pertencia ao regime sionista".
Em 16 de abril, o Ministério português das Relações Exteriores convocou o embaixador do Irã em Lisboa para exigir a "libertação imediata" do navio e de sua tripulação.
Na quinta-feira, Lisboa comemorou a libertação de parte da tripulação e exigiu novamente a "libertação imediata" dos 17 membros restantes a bordo e da própria embarcação.
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