Um quadro do pintor francês impressionista Claude Monet foi vendido por 34,8 milhões de dólares (178 milhões de reais) em um leilão na noite de quarta-feira, anunciou a Sotheby's.

As casas de leilões Sotheby's Christie's iniciaram a temporada de leilões de primavera (hemisfério norte, outono no Brasil) na segunda-feira em Nova York. Apesar dos resultados abaixo da média no mercado global de arte no ano passado, as fortes vendas em Londres e Paris geraram otimismo para 2024.

"Meules a Giverny", de Claude Monet, pintado pelo impressionista francês em 1893, foi vendido por US$ 34,8 milhões após uma guerra de ofertas.

No mesmo leilão, a artista britânica naturalizada mexicana Leonora Carrington estabeleceu um novo recorde para suas obras. O quadro "As Distrações de Dagoberto" foi vendido por US$ 28,5 milhões (R$ 146 milhões).

O novo recorde coloca Carrington entre as cinco artistas femininas com obras mais caras em um leilão, afirmou a Sotheby's, e entre os quatro principais artistas do surrealismo, "superando Max Ernst e Salvador Dali".

A Christie's vendeu quase 115 milhões de dólares em arte contemporânea na noite anterior, incluindo um quadro de Jean-Michel Basquiat por US$ 32 milhões (R$ 164 milhões).

Na casa de leilões Phillips, "Untitled (ELMAR)", de Basquiat, foi vendido por US$ 46,5 milhões.

Com a guerra na Ucrânia e das suas consequências – que provocaram uma queda no número de compradores russos –, as vendas em leilões de arte caíram a 14,9 bilhões de dólares no ano passado, contra US$ 16 bilhões em 2022.

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