Uma nuvem de gás laranja cobriu o céu da cidade de Bellingham, no condado de Durham, nos Estados Unidos, na última sexta-feira (24/5). O fenômeno aconteceu devido a um “incidente” em uma indústria. A cena causou preocupação nos moradores, fazendo com que as imagens viralizassem na web.
Uma testemunha postou um vídeo da fumaça nas redes sociais. “Uma bela nuvem de coisas desagradáveis acabou de sair da fábrica de Billingham e agora todos os alarmes estão disparando, e ainda não são 10h de uma terça-feira. Feche as janelas e portas, Billingham!”, diz o texto, se referindo aos testes dos alarmes do local, normalmente testados às 10h das terças-feiras.
Outros internautas ficaram preocupados, dizendo que houve uma “enorme explosão química” que parecia “um avião caindo”. Pessoas do aeroporto de Teesside, a dezesseis quilômetros de distância, relataram ter visto fumaça.
A empresa CF Fertilizers assumiu a responsabilidade sobre o caso, dizendo que houve um “incidente” em sua planta industrial, onde fabrica ácido nítrico. Por isso, foi liberado o gás que a empresa disse ser óxido nitroso. "O sistema de segurança da usina funcionou conforme projetado e a usina foi desligada com segurança, interrompendo a liberação em cinco minutos. O incidente terminou e não há risco para o público. Uma investigação completa do incidente será realizada”, diz o comunicado da empresa.
Segundo a CF Fertilizers, o óxido nitroso não oferecia risco ao público e a liberação da substância ocorreu por apenas cinco minutos. A empresa disse que agora haverá uma investigação completa sobre o lançamento.
O Corpo de Bombeiros informou que foi chamado para o acidente, mas que não houve relatos de feridos nem implicações fora do local ou riscos adicionais para o público.“Houve garantia de que a liberação do gás se dispersou rapidamente na atmosfera, resultando em nenhuma implicação externa para o público”, afirmou a corporação.
Um incidente semelhante aconteceu na mesma cidade, em 2018. Na época, a polícia afirmou que se tratava de um sinalizador disparado nas antigas instalações da Imperial Chemical Industries. Após esse incidente, a Agência Ambiental afirmou que se tratou de uma “falha inesperada” de equipamento que a empresa envolvida “não poderia ter evitado”.