O brasileiro Thiago Braz, campeão olímpico no salto com vara nos Jogos do Rio em 2016 e bronze nos Jogos de Tóquio em 2021, foi suspenso por 16 meses por doping e está fora dos Jogos de Paris 2024, anunciou a Unidade de Integridade do Atletismo (AIU) nesta terça-feira (28).
"A AIU suspendeu Thiago Braz por 16 meses pela presença de ostarina, que o atleta disse ter consumido através de suplementos alimentares que continham a substância proibida", informou o órgão antidoping, que explicou que o brasileiro recorreu na Corte Arbitral do Esporte (CAS).
Thiago Braz foi suspenso provisoriamente pela AIU no dia 28 de junho de 2023, depois de um teste positivo no dia 2 de julho. Ele não poderá competir até 27 de novembro de 2024, já que o período da suspensão provisória conta para a confirmação dos 16 meses.
Isso significa que Thiago Braz não competirá mais este ano, mas poderá voltar para a temporada 2025 e participar do Mundial de Tóquio, que será disputado em 2025.
AIU informou que vai considerar entrar com um eventual recurso contra a pena de 16 meses para tentar obter uma suspensão mais longa.
O pedido inicial era de quatro anos de suspensão, mas o tribunal disciplinar da AIU (um órgão independente) considerou que Thiago seguiu as recomendações de sua equipe médica, motivo pelo qual decidiu impor uma punição mais curta.
A AIU afirmou que a ostarina é um produto "geralmente utilizado para aumentar a massa muscular".
Nos últimos anos, Thiago Braz se tornou um dos principais nomes do salto com vara no mundo, especialmente pelo título olímpico nos Jogos do Rio.
Seu primeiro grande resultado foi a medalha de prata nos Jogos Olímpicos da Juventude de Singapura 2010, até se tornar campeão mundial júnior em Barcelona 2012.
Depois do bronze nos Jogos de Tóquio, Thiago foi medalha de prata no Mundial em pista coberta de Belgrado, em 2022.
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