O número dois do governo italiano, Matteo Salvini, e o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orban, duas figuras da extrema direita na Europa, expressaram nesta sexta-feira (31) seu apoio ao ex-presidente americano Donald Trump, declarado culpado em seu processo penal em Nova York.
Salvini, líder da ultradireitista Liga e vice-primeiro-ministro, denunciou "um julgamento de índole política" e disse que o ex-presidente (2017-2021), candidato republicano às eleições de novembro, era vítima de "assédio judicial".
"Na Itália, infelizmente, estamos acostumados à instrumentalização do sistema judicial pela esquerda, já que durante anos houve tentativas de eliminar opositores políticos através de medidas judiciais", escreveu na rede social X.
O partido de Salvini integra a coalizão da primeira-ministra Giorgia Meloni.
Uma vitória de Trump nas eleições presidenciais deste ano nos Estados Unidos seria "uma garantia para um melhor equilíbrio e uma esperança para a paz no mundo", disse Salvini.
Orban também defendeu seu "amigo" bilionário, com quem se reuniu em março na Flórida.
"Deixemos que o povo dê seu veredicto em novembro! Continue lutando, senhor presidente!", publicou no X, elogiando "um homem de honra que sempre colocou os Estados Unidos em primeiro lugar".
Quando Trump foi derrotado em 2020 pelo democrata Joe Biden, Orban, que havia sido recebido em Washington em 2019, lamentou a perda de um "apoio primordial" para seu país.
Trump, de 77 anos, foi declarado culpado na quinta-feira de 34 acusações de falsificação de documentos contábeis para esconder um pagamento destinado a silenciar a ex-atriz pornô Stormy Daniels a fim de evitar um escândalo sexual em sua campanha de 2016.
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