Quatro pessoas da mesma família morreram neste domingo (5) por um bombardeio israelense no sul do Líbano, disse um veículo de comunicação oficial, um ataque ao qual o Hezbollah afirmou ter respondido disparando "dezenas de foguetes" contra o norte de Israel.
A fronteira entre Israel e o Líbano tem sido palco de trocas de disparos quase diárias entre o Exército israelense e o movimento islamista libanês Hezbollah, aliado do Hamas palestino, desde o início da guerra em Gaza, em 7 de outubro.
As facções palestinas e outros grupos aliados também assumiram a responsabilidade pelos ataques do Líbano contra Israel.
O bombardeio israelense matou "quatro pessoas da mesma família" na aldeia de Mays al Jabal, indicou a agência oficial de notícias libanesa (ANI), atualizando um balanço anterior de três vítimas.
Trata-se de um homem, uma mulher e os seus filhos de 12 e 21 anos, informou a ANI, acrescentando que outras duas pessoas ficaram feridas.
Uma fonte de segurança libanesa confirmou, sob condição de anonimato, que o ataque matou "quatro civis".
O chefe do município de Mays al Jabal, Abdelmoneim Chukeir, já havia relatado a morte de "um casal e seu filho".
Segundo a ANI, os moradores inspecionavam as suas casas e lojas, que tinham sido danificadas em bombardeios anteriores, no momento do ataque. Os feridos foram levados para hospitais da região.
Pouco depois, o Hezbollah disse em comunicado que disparou "dezenas de foguetes Katyusha e Falaq" contra Kiryat Shmona, no norte de Israel "em resposta ao crime horrível que o inimigo israelense cometeu em Mays al Jabal".
O Exército israelense disse à AFP que detectou cerca de quarenta foguetes disparados do Líbano, "alguns dos quais foram interceptados". "No momento, nenhuma vítima foi relatada", acrescentou.
Na noite de sábado, o Hezbollah também assumiu a responsabilidade pelos disparos contra posições militares no norte de Israel.
Desde 7 de outubro, pelo menos 390 pessoas foram mortas no lado libanês nestas hostilidades transfronteiriças, a maioria combatentes do Hezbollah, mas também mais de 70 civis, segundo um balanço da AFP.
Em Israel, onze soldados e novos civis morreram, segundo um balanço oficial.
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