A Organização para a Proibição das Armas Químicas (OPAQ) afirmou, nesta terça-feira (7), que a informação que recebeu sobre o suposto uso de armas químicas na Ucrânia não está "fundamentada o suficiente". 

A organização indicou que ainda não recebeu nenhum pedido oficial para investigar essas acusações. 

Na semana passada, os Estados Unidos acusaram a Rússia de utilizar uma "arma química", a cloropicrina, contra as tropas ucranianas. 

"A Federação Russa e a Ucrânia trocaram acusações e fizeram alegações sobre o uso de armas químicas à organização", disse em um comunicado a porta-voz da Opaq, Elizabeth Waechter. 

No entanto, "a informação fornecida até o momento à Organização pelas duas partes, assim como a que dispõe a Secretaria, não está fundamentada o suficiente", acrescentou. 

"No entanto, a situação segue sendo volátil e extremamente preocupante em relação ao possível surgimento do uso de substâncias químicas tóxicas como armas", alertou. 

Na semana passada, o Departamento de Estado americano acusou Moscou de utilizar uma "arma química", a cloropicrina, contra as tropas ucranianas, em violação à Convenção sobre Armas Químicas (CAQ), que entrou em vigor em 1997 e foi assinada e ratificada pela Rússia. 

A cloropicrina foi utilizada durante a Primeira Guerra Mundial como gás asfixiante. 

Segundo os Centros para o Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos, a cloropicrina é uma das substâncias químicas mais tóxicas do mundo. 

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