Uma mulher de 34 anos foi encontrada pela polícia morando em uma espécie de sótão, dentro de uma placa de um supermercado da rede "Family Fare" em Michigan, nos Estados Unidos. Ela contou que morou no local por quase um ano. Ela foi encontrada no dia 23 de abril e só agora as imagens foram compartilhadas. 



 

 

Segundo a imprensa internacional, ela disse que aquele era um “antigo local seguro” conhecido por sua família e secreto para a maioria dos outros. A placa tem 1,5 m de largura e 2,4 m de altura e tem uma porta acessível pelo telhado.





No local, ela mantinha cafeteira, computador, roupas de cama, telefone e até impressora. Ela não chegou a explicar porque morava lá há mais de um ano. A mulher, que apareceu vestida de preto e com óculos de esqui na cabeça, recebeu o apelido de “ninja do telhado”, brincou um policial.



Segundo a corporação, ela foi lamentou ter sido encontrada. Quando ela perguntou aos policiais como eles chegaram ao telhado, um deles disse: "Escada. Não somos ninjas do telhado." 

 



A polícia foi chamada à loja quando empreiteiros que trabalhavam no telhado seguiram uma extensão elétrica até o esconderijo. A mulher estava lá dentro quando dois policiais pediram que ela abrisse uma pequena porta na parte de trás da placa.



“Sinceramente, não sei como ela estava chegando lá”, observou um dos policiais, já que não havia escadas no local. A principal hipótese é que ela acessava o esconderijo subindo em algum lugar atrás da loja ou de outro comércio.





A mulher contou que tinha um emprego em outro e pediu para telefonar ao seu chefe e para alguém arranjar um caminhão para guardar os seus pertences. Os agentes negaram, afirmando que os objetos seriam retirados pela loja, que os devolveriam.  



"Havia algum piso colocado. Uma mini mesa. Suas roupas. Uma cafeteira Keurig. Uma impressora e um computador - coisas que você teria em sua casa", observou a polícia. A mulher usava um cabo de alimentação conectado a uma tomada no telhado para ter eletricidade. 





 

 

A polícia disse que a mulher cooperou e rapidamente concordou em sair. Nenhuma acusação foi feita e ela recebeu informações sobre os serviços locais na área. “Ela se desculpou e continuou seu caminho; Para onde ela foi a partir daí, eu não sei”, observou a polícia.



Um porta-voz da SpartanNash, empresa controladora da Family Fare, disse que os funcionários da loja responderam “com a maior compaixão e profissionalismo”. “Garantir que haja moradias amplas, seguras e acessíveis continua a ser um problema generalizado em todo o país e que nossa comunidade precisa de parceria para resolver”, acrescentaram.


 

compartilhe